O geógrafo Sebastião é filho da profª Graça Cacique (já falecida) e estudou em Nanuque até o ensino médio. É irmão do bancário Richard (Sicoob) e da professora Hunaíra |
Em ligação de celular feita ao editor do JORNAL/REVISTA
OBJETIVO e NEXUS ASSESSORIA, Ademir Jr., o geógrafo, professor universitário e
pesquisador Sebastião Cerqueira Neto, que é nanuquense, confirmou a inclusão do
seu livro “Do isolamento regional à globalização: contradições sobre o
desenvolvimento do Extremo Sul da Bahia” no acervo de uma das bibliotecas da
renomada Universidade de Princeton, localizada no estado de Nova Jérsei,
Estados Unidos, uma das maiores do mundo.
O livro, lançado ano passado, convida o leitor a fazer um
mergulho na trajetória geográfica de uma das regiões baianas que mais se
desenvolveu nos últimos 30 anos.
Resultado de uma tese de doutorado, o texto é de fácil
entendimento. Relata e interpreta, numa visão geográfica, como o Extremo Sul da
Bahia deixa de ser uma região coadjuvante da Bahia e passa a influenciar na
economia do estado, bem como noutros estados vizinhos, como leste e nordeste de
Minas Gerais, e norte do Espírito Santo.
Capa do livro |
O livro apresenta o Extremo Sul da Bahia como um
caldeirão de culturas, de diversificação econômica, de belas paisagens naturais
e com uma grande modificação urbana. Em toda a obra, os 21 municípios que
compõem o Extremo Sul da Bahia estão citados; eles são a base para a
compreensão de toda diversidade física e humana da região.
Sebastião é professor e pesquisador do Instituto Federal
da Bahia. Graduado e mestre em Geografia, também é doutor em Geografia
(Universidade Federal de Sergipe, 2009), pós-doutor em Antropologia Urbana
(Universidade Federal da Bahia, 2014), e recentemente concluiu pós-doutorado em
Ciências Sociais no CES / Universidade de Coimbra, Portugal. É integrante do Grupo
de Pesquisa Observatório Milton Santos no Extremo Sul da Bahia.
Segundo o autor, o livro pode ser lido por pessoas de
diferentes níveis de formação e de diversas áreas do conhecimento, sobretudo,
as ciências que utilizam o território em suas análises. “Toca em uma problemática que é difícil de ser enfrentada perante a
sociedade e a política, e que, na mídia, não encontra uma grande repercussão,
que é a fragmentação do território baiano, onde o Extremo Sul, maior que o
estado de Sergipe em 8.000 km², se apresenta como uma região autônoma, com
configuração e dinâmica maiores que em alguns estados brasileiros”, comenta
Cerqueira.
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Grande Mestre Sebastião Cerqueira Neto; Ainda ontem falei de nossos valores! Como sentimos orgulhosos e felizes...
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