Para Gleusa, melhorar saúde de Nanuque começa com
prioridade total ao Pronto-Socorro
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Pronto-Socorro de Nanuque: por onde tudo e todos passam |
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Gleusa: Pronto-Socorro deve receber atenção especial |
Qualquer medida de maior impacto que for tomada para
melhorar a saúde de Nanuque terá de passar, obrigatoriamente, por uma atenção
especial e prioritária para o Pronto-Socorro. A opinião é da pré-candidata a
prefeita do PPS, Gleusa Ramos, ao analisar dados de uma pesquisa que mostra os
maiores focos de preocupação da maioria dos nanuquenses. A área da saúde está em
primeiro lugar.
“Tudo passa pelo Pronto-Socorro, que é o local dos casos
de urgências e emergências. Se for uma crise de pressão arterial, um acidente
de carro ou moto, um atropelamento, uma queimadura, fraqueza e desmaios
repentinos, tosse ou vômito de sangue, por exemplo, o paciente é encaminhado às
pressas para o Pronto-Socorro. Por isso, defendo que o Pronto-Socorro de
Nanuque precisa estar totalmente equipado e com o corpo médico, de enfermeiros
e auxiliares, todos preparados para prestar o melhor atendimento possível”,
comenta Gleusa.
A empresária concorda com o pleno funcionamento das
Unidades Básicas de Saúde (UBS) instaladas no centro e nos bairros da cidade,
ao ressaltar que o Programa Saúde da Família, de Atenção Básica, é fundamental
para o cumprimento das metas fixadas pelo Ministério da Saúde e pela
Organização Mundial de Saúde (OMS), até porque eles desenvolvem trabalho com
atenção a gestantes, acompanhamento de grávidas, atenção aos recém-nascidos,
vacinação e outras rotinas médicas. Mas, sem dúvida, nenhum esforço terá o
resultado esperado se não começar com prioridade ao Pronto-Socorro da Rua
Lambari, centro de Nanuque, que oficialmente tem a denominação de Hospital
Municipal Renato Azeredo.
“A próxima gestão administrativa de Nanuque terá de
direcionar atenção especial com o Pronto-Socorro e incluir essa preocupação em
seu plano de metas para a cidade que queremos ter a partir do próximo ano”,
acrescentou Gleusa.
PROTOCOLO DE MANCHESTER
Os procedimentos normais do Pronto-Socorro devem seguir
rigorosamente os dispositivos do Protocolo de Manchester, utilizado em 18
países, com a finalidade de organizar as prioridades de atendimento no serviço
de urgência e emergência, agilizando a assistência de acordo com a gravidade de
cada paciente e aumentando a segurança. Esse método de assistência é baseado na
situação clínica, seguindo protocolos cientificamente aprovados, e não pela
ordem de chegada.
Na prática, a classificação de risco, que é a
determinação do grau de gravidade de uma pessoa que procura um serviço de
saúde, funciona assim: ao dar entrada no setor de urgência e emergência, o
paciente é classificado recebendo uma prioridade que determina o tempo máximo
para o primeiro atendimento médico.
Após um breve questionário e a partir de parâmetros
clínicos - como verificação de pressão arterial, glicemia e temperatura- os
pacientes são estratificados de acordo com a gravidade do caso.
Depois de classificados, os pacientes são identificados
por cores. No caso do Protocolo de Manchester, são utilizadas cinco: vermelho,
para emergências; laranja, para casos muito urgentes; amarelo, para urgências;
verde, para pouco urgentes; e azul, para não urgências.
Sinais de alerta
Veja abaixo qual o significado das cinco cores e o tempo
para o primeiro atendimento no Programa de Classificação de Risco, seguindo o
Protocolo de Manchester:
-A cor vermelha indica que o paciente tem preferência no
atendimento por apresentar risco imediato de morte. Neste caso, o atendimento é
imediato.
-O paciente que recebe a pulseira laranja precisa de um
atendimento muito urgente. Ele deve ser atendido em até 10 minutos.
-O paciente que recebe a pulseira amarela precisa de um
atendimento relativamente rápido, com equipamentos e cuidados específicos para
manter a vida. O tempo máximo de atendimento neste caso é 60 minutos.
-A pulseira verde é colocada no paciente que necessita de
observação para definição do diagnóstico e internação. Ele pode ser atendido em
até 120 minutos.
-A cor azul é destinada aos casos mais simples, que
poderiam ser atendidos em outras unidades de saúde de menos complexidade, como
consultórios. O paciente pode ser atendido em até 240 minutos.