terça-feira, 6 de setembro de 2016

MULHERES DE NANUQUE QUE FAZEM ACONTECER: GLEUSA PARABENIZA ÁDRIA SANTOS, NOSSA HEROÍNA DAS PARALIMPÍADAS

ÁDRIA, NASCIDA NA VILA ESPERANÇA, EM NANUQUE
Agora em agosto,  uma atleta reconhecida internacionalmente, nascida em Nanuque, completou 42 anos: Ádria Santos. 

Faltando um dia para o início dos Jogos Paralímpicos, sua conterrânea Gleusa Ramos lembra que Ádria é nossa maior heroína do esporte, já que, ao todo, Ádria possui 13 medalhas conquistadas em seis Paralimpíadas (Seul 1988, Barcelona 1992, Atlanta 1996, Sidney 2000, Atenas 2004 e Pequim 2008), além de 71 medalhas em competições internacionais e outras 583  medalhas em provas nacionais. 

COMO EX-VEREADORA, GLEUSA LEMBRA QUE
CÂMARA MUNICIPAL JÁ HOMENAGEOU A ATLETA
COM O TÍTULO DE HONRA AO MÉRITO

Como ex-vereadora, Gleusa lembra que Ádria já foi homenageada em Nanuque, em solenidade especial na Câmara, quando a atleta recebeu título de Honra ao Mérito, “um momento especial de reconhecimento do nosso Município à nossa maior medalhista dos Jogos Paralímpicos. Hoje, ela está aniversariando, merece nossos parabéns, nossos elogios e nossa maior admiração. É uma mulher que representa a nossa cidade além das fronteiras, mas internacionalmente”, disse a candidata a prefeita do PPS.


NANUQUENSE É A BRASILEIRA COM O MAIOR NÚMERO DE MEDALHAS


Vem do atletismo a brasileira com maior número de medalhas paralímpicas. Ádria Rocha Santos nasceu no dia 6 de setembro de 1974, em Nanuque, no bairro Vila Esperança. A perda da visão foi gradativa, por conta de uma doença degenerativa chamada retinose pigmentar, até que, em 1994, ficou completamente cega. Antes disso, Ádria já havia participado de duas edições dos Jogos Paralímpicos, em Seul (1988), onde conseguiu 2 pratas (100m e 400m rasos) e Barcelona (1992), 1 ouro (100m rasos). Já em Atlanta (1996), foram 3 pratas (100m, 200m e 400m rasos). Sydney (2000), 2 ouros (100m e 200m rasos) e 1 prata (400m rasos). Atenas (2004), 1 ouro (100m rasos), 2 pratas (200m e 400m rasos); e sua última participação nos Jogos foi em Pequim (2008), onde conquistou o bronze (100m rasos). A tetracampeã paralímpica, disputava na classe T11, para atletas com deficiência visual total que correm vendados e com um atleta-guia. Ao todo, foram 13 medalhas conquistadas pela velocista que até hoje é nossa maior medalhista feminina.


HISTÓRIA DE LUTAS E CONQUISTAS: 537 MEDALHAS


Com deficiência visual desde o nascimento, Ádria tinha 10% da visão até seus 18 anos e perdeu essa porcentagem em 1994, enxergando atualmente apenas um clarão. Porém, essas dificuldades nunca atrapalharam o caminho da mineira no atletismo, no qual começou a praticar em 1987, aos 13 anos de idade, no Instituto São Rafael, uma escola especial para deficientes visuais em Belo Horizonte.


“Eu sempre gostei de atletismo. Fiz natação , mas não me adaptei muito. Sempre gostei de correr. Minha mãe me chamava a atenção quando eu era criança, porque tudo eu fazia correndo. Às vezes até me machucava, mas eu não conseguia fazer as coisas com calma. Acredito que é um dom mesmo”, disse.


Em 26 anos de carreira dedicados à modalidade, Ádria deixou seu nome marcado não só em território nacional, mas também pelo mundo. No total, foram 537 medalhas conquistadas no Brasil e outras 70 internacionais.




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