Os jovens constituem um dos maiores segmentos da população brasileira. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são cerca de 51 milhões de jovens de 15 a 29 anos, correspondendo a um quarto da população do país.
Desse número, mais de 75%
(38.876.290) estão aptos a votar nas Eleições Municipais de 2016, segundo dados
estatísticos divulgados nesta quarta-feira (14) no Portal do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE). Eles representam quase 27% do eleitorado nacional, o que
mostra como o voto dessa camada será forte e determinante nas eleições deste
ano.
Todos os levantamentos
são baseados nos números divulgados no site do TSE, por meio deste link.
Voto facultativo
O voto aos 16 anos foi
uma conquista do movimento estudantil brasileiro incorporada à Constituição
Federal de 1988. O jovem nessa faixa etária não é obrigado a votar, mas já tem
o direito garantido pela Constituição. De acordo com o artigo 14, inciso II,
parágrafo 1º, o alistamento eleitoral e o voto são facultativos para os analfabetos,
os maiores de 70 anos e os maiores de 16 anos e menores de 18, ou seja, o jovem
nessa faixa etária já pode começar a exercer os seus direitos políticos.
De acordo com pesquisas
realizadas pela Justiça Federal, uma das principais preocupações da atualidade
é o combate à corrupção e, por isso, os jovens tentam, antes de votar, cada vez
mais se informar acerca dos candidatos apresentados. Pensando nisso, a Justiça
Eleitoral vem fomentando a conscientização sobre a importância da participação
do eleitorado jovem no processo eleitoral.
De acordo com a Justiça
Eleitoral, 1.638.751 jovens de 16 e 17 anos votaram nas Eleições de 2014. Para
estas eleições municipais, 2.311.120 adolescentes estão aptos a votar. Desse
número, pouco mais de 50% (1.162.586) são homens enquanto que as mulheres
representam 49% (1.148.534 eleitoras).
Campanha TSE
Neste ano, o TSE
estreitou ainda mais o relacionamento com o público jovem, investindo na
comunicação com esse público por meio das novas mídias. Para tanto, além do
vídeo para TV, do spot de rádio e dos cartazes, que são meios de divulgação
tradicionais, a Campanha do Jovem Eleitor passou a utilizar os chamados
“memes”, para serem compartilhados em redes sociais como o Facebook, o Twitter
e o WhatsApp.
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